(ENEM PPL - 2013) Ningum vive sem ocupar espao, sem respirar, sem alimentar-se, sem ter um teto para abrigar-se e, na Modernidade, sem o que se incorporou na vida cotidiana: luz, telefone, televiso, rdio, refrigerao dos alimentos etc. A humanidade no vive sem ocupar espao, sem utilizar-se cada vez mais intensamente das riquezas naturais que so apropriadas privadamente. RODRIGUES, A. M. Desenvolvimento sustentvel: dos conflitos de classes para os conflitos de geraes. In: SILVA. J. B. et al. (Orgs.). Panorama da geografia brasileira. So Paulo: Annablume, 2006 (fragmento). O texto defende que duas mudanas provocadas pela ao humana na Modernidade so o(a)
(ENEM PPL - 2013) O contrrio de um fato qualquer sempre possvel, pois, alm de jamais implicar uma contradio, o esprito o concebe com a mesma facilidade e distino como se ele estivesse em completo acordo com a realidade. Que o Sol no nascer amanh to inteligvel e no implica mais contradio do que a afirmao de que ele nascer. Podemos em vo, todavia, tentar demonstrar sua falsidade de maneira absolutamente precisa. Se ela fosse demonstrativamente falsa, implicaria uma contradio e o esprito nunca poderia conceb-la distintamente, assim como no pode conceber que 1 + 1 seja diferente de 2. HUME, D. Investigao acerca do entendimento humano. So Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado). O filsofo escocs David Hume refere-se a fatos, ou seja, a eventos espao-temporais, que acontecem no mundo. Com relao ao conhecimento referente a tais eventos, Hume considera que os fenmenos
(ENEM PPL - 2013) Mas, sendo minha inteno escrever algo de til para quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extrada dos fatos e no imaginao dos mesmos, pois muitos conceberam repblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo realmente existido. MAQUIAVEL, N. O prncipe. Disponvel em: www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013. A partir do texto, possvel perceber a crtica maquiaveliana filosofia poltica de Plato, pois h nesta a
(ENEM PPL - 2013) O Grandescompras um site de compras coletivas do Brasil e surgiu devido a esta nova modalidade de comrcio eletrnico que vem crescendo a cada dia no mundo, e tambm aqui no Brasil. As compras coletivas so a moda da vez, e para quem ainda no conhece esse sistema, ele j bem popular nos Estados Unidos h muito tempo, vindo a se destacar aqui no Brasil aps o incio de 2010. O Grandescompras possui ofertas especiais que podem variar de 50% a 90%, de acordo com a quantidade de pessoas interessadas em adquirir o produto/servio. Para se ter uma ideia, existem descontos em bares, restaurantes, sales de beleza e muitos outros lugares. Disponvel em: www.noticiaki.com. Acesso em: 12 jan. 2012 (adaptado). O advento da internet produziu mudanas no comportamento dos consumidores e nas relaes de compra e venda. Segundo o texto, a adeso dos consumidores ao site de compras coletivas pela internet est relacionada ao fato de que
(ENEM PPL - 2013) O termo injusto se aplica tanto s pessoas que infringem a lei quanto s pessoas ambiciosas (no sentido de quererem mais do que aquilo a que tm direito) e inquas, de tal forma que as cumpridoras da lei e as pessoas corretas sero justas. O justo, ento, aquilo conforme lei e o injusto o ilegal e inquo. ARISTTELES. tica Nicmaco. So Paulo: Nova Cultural: 1996 (adaptado). Segundo Aristteles, pode-se reconhecer uma ao justa quando ela observa o
(ENEM PPL - 2013) A substncia um Ser capaz de Ao. Ela simples ou composta. A substncia simples aquela que no tem partes. O composto a reunio das substncias simples ou Mnadas. Monas uma palavra grega que significa unidade ou o que uno. Os compostos ou os corpos so Multiplicidades, e as Substncias simples, as Vidas, as Almas, os Espritos so unidades. preciso que em toda parte haja substncias simples porque sem as simples no haveria as compostas, nem movimento. Por conseguinte, toda natureza est plena de vida. LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafsicas e outros textos. So Paulo: Matins Fontes, 2004 (adaptado). Dentre suas diversas reflexes, Leibniz voltou sua ateno para o tema da metafsica, que trata basicamente do fundamento de realidade das coisas do mundo. A busca por esse fundamento muitas vezes resumida a partir do conceito de substncia, que para ele se refere a algo que
(ENEM PPL - 2013) Hobbes realiza o esforo supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisvel. Ensina que, por um nico e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade poltica e submetem-se a um senhor, a um soberano. No firmam contrato com esse senhor, mas entre si. entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos paz. CHEVALLIER, J. J. As grandes obras polticas de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adaptado). A proposta de organizao da sociedade apresentada no texto encontra-se fundamentada na
(ENEM PPL - 2013) TEXTO I O Heliocentrismo no o meu sistema, mas a Ordem de Deus. COPRNICO, N. As revolues dos orbes celestes [1543]. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1984. TEXTO II No vejo nenhum motivo para que as ideias expostas neste livro (A origem das espcies) se choquem com as ideias religiosas. DARWIN, C. A origem das espcies [1859]. So Paulo: Escala, 2009. Os textos expressam a viso de dois pensadores Coprnico e Darwin sobre a questo religiosa e suas relaes com a cincia, no contexto histrico de construo e consolidao da Modernidade. A comparao entre essas vises expressa, respectivamente:
(ENEM PPL - 2013) TEXTO I No sem razo que o ser humano procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que esto j unidos, ou pretendem unir-se, para a mtua conservao da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade. LOCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo verdadeira origem, extenso e objetivo do governo civil. So Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado). TEXTO II Para que essas classes com interesses econmicos em conflitos no destruam a si mesmas e sociedade numa luta estril, surge a necessidade de um poder que, na aparncia, esteja acima da sociedade, que atenue o conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem. ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionrio de sociologia. So Paulo: Paulus, 2005 (adaptado). Os textos expressam duas vises sobre a forma como os indivduos se organizam socialmente. Tais vises apontam, respectivamente, para as concepes: